Você já conhece a biografia de Dilma?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pesquisa exibe queda de Serra em corrida eleitoral

Governador tucano em vertiginosa queda tem 34% da intenções de voto e Dilma, em alta alcança 27%; Ciro Gomes aparece com 11%

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, alcançou os 27% das intenções de voto para presidente em pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada na noite desta sexta-feira (29) pelo Jornal da Band. O governador de São Paulo, José Serra, continua na frente com 34%. Ciro Gomes tem 11% e Marina Silva, 6%.

Em outro cenário, sem Ciro, Serra tem 38% e Dilma, 29%. Marina aparece com 8%. Num eventual segundo turno entre Serra e Dilma, o governador teria 46% dos votos contra 35% de Dilma.

Na pesquisa anterior do instituto, Dilma tinha 18%. Ela avançou 9 pontos percentuais. Serra, que tinha 39%, caiu 5 pontos.

Segundo registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 17 de janeiro e ouviu 2.000 pessoas em 23 Estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Chuvas fazem 31 cidades decretarem emergência em SP; 69 morrem

da Folha Online

As chuvas que atingem o Estado de São Paulo desde o fim do ano passado já fizeram com que 31 cidades decretassem situação de emergência e outras duas estado de calamidade pública. Até a manhã de hoje, eram registradas ainda 69 mortes em todo o Estado em decorrência dos temporais.

Apenas entre a noite de ontem e a madrugada desta sexta, quatro pessoas morreram. Um deles é um adolescente de 12 anos que foi levado por uma enxurrada na zona sul de São Paulo. Já em Francisco Morato (Grande SP) três pessoas da mesma família morreram soterradas após um deslizamento de terra.

De acordo com o balanço divulgado nesta sexta pela Defesa Civil, as cidades afetadas totalizam 144, sendo que 31 decretaram emergência. São elas: Álvares Machado, Atibaia, Bofete, Bom Jesus dos Perdões, Caieiras, Caiuá, Capivari, Chavantes, Cotia, Ferraz de Vanconcelos, Franco da Rocha, Getulina, Guararema, Inúbia Paulista, Itapevi, Lucélia, Lourdes, Manduri, Mineiros do Tietê, Mirassol, Osasco, Oscar Bressane, Pardinho, Pracinha, Presidente Venceslau, São José do Rio Preto, São Lourenço da Serra, Santa Barbara D'Oeste, Santo André, Santo Antônio do Pinhal e Sumaré.

Além disso, estão fora de suas casas 25 mil pessoas, sendo cerca de 20 mil desalojados --estão em casas de amigos e parentes-- e 5.000 desabrigados, ou seja, dependem de abrigos públicos.

A previsão de chuva continua em quase todo o Estado. De acordo com o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o calor e a elevada umidade relativa do ar devem provocar mais pancadas de chuvas nesta sexta e no próximo sábado (30).

Desmatamento na Amazônia chegou ao menor índice da história em 2009

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou nesta quinta-feira (28) que o índice de desmatamento na região amazônica atingiu o menor valor da história, entre outubro e novembro de 2009. Os dados serão apresentados pelo ministro na próxima terça-feira (2), em entrevista junto com a Polícia Federal. Segundo antecipou Minc, a tendência é de “baixa significativa”. Ele, no entanto, não adiantou os valores.

O ministro afirmou que há 1 ano e 10 meses o desmatamento na Amazônia vem descrescendo, e que chegou ao menor índice no final de 2009. “Nós tivemos o menor desmatamento em 21 anos, desde que o Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] monitora [o desmatamento]. E esses novos números de queda já são em cima desse número que já foi o menor da história, então o desmatamento está indo para baixo realmente”.

Para o ministro, os desafios agora são a ampliação do projeto Arco Verde, do Fundo Amazônia e do Fundo Nacional sobre Mudanças Climáticas. Minc defendeu o macrozoneamento da Amazônia que, segundo ele, é o “balizamento” para que esses empreendimentos tenham uma “interação sustentável”.

Em maio, o desmatamento na Amazônia atingiu uma área de 123 km², de acordo com relatório do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgado hoje pelo Inpe. Em relação aos dados de maio de 2008, quando o Inpe registrou 1.096 km² de desmatamento, houve queda de 88%. A medição do Deter considera as áreas que sofreram corte raso (desmate completo) e as que estão em degradação progressiva. O sistema serve de alerta para as ações de fiscalização e controle dos órgãos ambientais.

Serra vai ter coragem de fugir do Jardim Romano para ser candidato a Presidente?

Desde o dia 8 de dezembro, o populoso bairro do Jardim Romano na mega Zona Leste de São Paulo está alagado.

Os moradores recolhem cobras vivas e ratos mortos.

Carros anfíbios do Corpo de Bombeiros fazem o que podem para transportar idosos e crianças.

O poste que ele escolheu para governar a cidade não recolhe o lixo.

A Polícia não basta para evitar os saques.

Conjuntos residenciais estão alagados e proliferam as doenças de pele.

O centro médico mais próximo não tem especialistas nem equipamentos para prevenir ou combater epidemias.

Isso tudo desde o dia 8 de dezembro.

O poste prefeito de São Paulo gastou R$ 25 milhões para construir um Brizolão Gigante mais luxuoso do que hotel de Las Vegas.

Só que fia na beira do rio Tietê e está alagado e vandalizado.

R$ 25 milhões que, na melhor das hipóteses, servirão de ferro usado.

A Prefeitura de São Paulo na gestão Serra/Kassab aprovou dois conjuntos residenciais, sendo que um deles está lá, já construído, dentro do esgoto e da lama.

O poste prefeito de São Paulo foi lá duas ou três vezes e saiu corrido.

O Zé Alagão foi de helicóptero e quando uma moradora do bairro o interpelou, segundo testemunhas, ele se considerou ameaçado de morte e foi embora.

O Jardim Romano está alagado por causa de um conjunto de erros de engenharia que as bombas de sucção não conseguem resolver.

O Jardim Romano é um crime ambiental, um crime político e uma agressão aos Direitos Humanos.

O Ministério Público se cala.

A Defensoria Pública se cala.

O engenheiro responsável pela catástrofe não tem nome.

Amigo navegante, você acha que o Serra será capaz de, mês que vem, se lançar candidato a Presidente, para fugir do Jardim Romano ?

Para fugir da São Paulo destroçada que ele vai deixar para trás ?

Paulo Henrique Amorim

Em tempo: Como em todos os bairros pobres de São Paulo, a maioria é de nordestinos, que não vota em São Paulo. Sem comentários.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Vamos de corpo e alma, sem nenhuma contrapartida", diz Lupi sobre apoio do PDT a Dilma

O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (28) que não conta com outro cenário que não seja o palanque aberto do partido para a candidatura da ministra Dilma Rousseff à sucessão de Lula. A cúpula pedetista, a ministra e parte da direção do PT almoçaram juntos hoje.

“O partido tem compromisso nacional. Nossa candidata é a ministra Dilma. Vamos de corpo e alma, sem nenhuma contrapartida”, disse Lupi. “Você não pode fazer jogo duplo. Não podemos estar no governo e fazer palanque para a oposição.”

Dilma Rousseff (Casa Civil) disse nesta quinta que defende a candidatura única da base aliada, ainda que evite falar claramente que o nome dela será o único a representar a continuidade do governo Lula. “A oposição é mais forte quanto mais candidatos ela tem, já os governos demonstram mais unidade quanto mais unificam suas candidaturas”, afirmou.

Dilma disse ainda que não houve discussões claras com o PSB e que as negociações de aliança entre PSB e PT só devem ficar para março. Já sobre a definição do futuro político do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), Dilma afirmou apenas que não foi assunto do jantar que ocorreu no Recife com a cúpula dos dois partidos.

Pré-candidata à Presidência, Dilma é cautelosa nas declarações sobre futuros aliados e negou que já tenha definido o nome do vice-presidente para sua chapa. “Com o PMDB, a conversa sobre vice ainda não ocorreu. Isso só em março se eu for a candidata do PT na convenção”, afirmou.

Taxa de desemprego fecha 2009 em 6,8%, menor nível em seis anos

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio


Depois de crescer nos primeiros meses de 2009, a taxa de desemprego no Brasil voltou em dezembro ao menor nível da série histórica, iniciada em 2002. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa ficou em 6,8% no último mês do ano, a mesma registrada em dezembro de 2008 --e a menor em seis anos.

O desemprego médio em 2009 ficou em 8,1%, pouco acima dos 7,9% em 2008, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira. Trata-se da segunda menor taxa da série iniciada em 2002.

A renda média do trabalhador ficou em R$ 1.344,40 em dezembro, 0,9% menor que em novembro, mas 0,7% acima do verificado em dezembro de 2008. Em 2009, a renda média do trabalhador ficou em R$ 1.350,33, uma alta de 3,2% frente a 2008. Para um ano fechado, desde 2003, foi o maior rendimento médio da série --iniciada em março de 2002.

Em dezembro, o IBGE registrou 1,6 milhão de pessoas desocupadas, queda de 7,1% em relação a novembro. Ante dezembro de 2008 o resultado ficou estável. A média mensal de desocupados no país no ano passado ficou em 1,9 milhão de pessoas, 1% acima do visto em 2008.

A população ocupada média em 2009 foi de 21,3 milhões de trabalhadores --o que representa uma queda de 1,8% sobre a média do ano anterior. Em dezembro, eram 21,8 milhões de pessoas empregadas, o que indica alta de 1% sobre o resultado de novembro. Na comparação com dezembro de 2008, houve incremento de 1,4%.

Por setores, a indústria registrou diminuição de 0,1% na oferta de vagas, em dezembro, na comparação com novembro. Em relação a dezembro de 2008, houve elevação de 0,4%.

Já na construção, foi verificado aumento de 2,6% sobre novembro, e de 5,3% em relação a dezembro de 2008. No comércio, houve aumento de 2,3% na oferta de empregos frente a novembro, mas houve queda de 0,3% contra dezembro de 2008.

O IBGE mede a situação do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE) e Porto Alegre (RS).

Financiamento habitacional da Caixa bate recorde em 2009

A Caixa Econômica Federal divulgou nesta quarta-feira (27) que o crédito habitacional chegou a R$ 47,05 bilhões em 2009. O valor é recorde e representa crescimento de 102% em relação a 2008. O total destinado a crédito imobiliário no ano passado supera também os R$ 45 bilhões que a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho havia informado em meados de janeiro sobre a liberação no ano passado.

Segundo a Caixa, os R$ 47,05 bilhões representam 71% de todo o financiamento imobiliário do mercado. No programa "Minha Casa, Minha Vida", o crédito somou R$ 14,1 bilhões. Conforme a Caixa, 275,528 mil famílias foram beneficiadas.

No início de dezembro, o vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, reiterou que o banco pretende concluir o financiamento do total de um milhão de unidades previsto no programa até o fim de 2010 e disse que a contratação de 400 mil unidades em 2009 era uma meta interna do banco, cujo cumprimento dependia de a documentação dos projetos estar completa.

Em nota, a presidente da Caixa disse que a expectativa do governo com o programa é reduzir o déficit habitacional em 14% até o fim de 2010. Para famílias com renda de até três salários mínimos, as contratações nos moldes do programa chegaram a 168,926 mil unidades, o que corresponde a 42% da meta estabelecida pelo governo para o segmento.

Até 31 de dezembro foram recebidas propostas de financiamento no "Minha Casa, Minha Vida" de 656,368 mil unidades para todos os segmentos de renda, o equivalente a 66% da meta do programa. Para a faixa de até três salários mínimos o número de propostas foi de 393,780 mil. A Caixa pretende manter a média de contratação em 60 mil unidades por mês.

Segundo a instituição, foram financiados R$ 12,2 bilhões em crédito habitacional no Estado de São Paulo em 2009, no total de 181,217 mil unidades. No "Minha Casa, Minha Vida", a Caixa recebeu propostas de 117,483 mil unidades para o Estado, 44,327 mil delas para o segmento de até três salários mínimos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Serra adota discurso de vítima diante das enchentes

Existe São Paulo. E existe “São Paulo”. Há a cidade e o coletivo em que ela se transformou.

Pode ser coletivo majestático ou pejorativo. Depende do lado que você está e do que lhe vem à mente quando ouve “São Paulo”.

Sem aspas, São Paulo é trabalho, é locomotiva, é PIB. Com aspas, pode ser poluição, engarrafamento, caos urbano.

Nos dias que correm, “São Paulo” é enchente, é morte. A água penetra todas as suas residências. Nalgumas, chega pela TV. Noutras, faz boiar os móveis.

José Serra levou ao microblog, na madrugada desta quarta (27), meia dúzia de palavras sobre o flagelo. Escreveu como vítima, não como governador.

Contou: “Fui até a estrada de Itapevi, onde o temporal abriu uma cratera impressionante. Prevendo o risco, o DER havia feito uma interdição na via”.

Celebrou: “Só por isso não houve maior tragédia. O carro com dois funcionários do DER despencou, mas felizmente eles foram resgatados e passam bem”.

Esmiuçou: “Tentei ir a Bauru, mas não consegui. Com o temporal, o aeroporto de Congonhas estava feito sanfona: abria e fechava o tempo todo”.

Contabilizou: “Este é o mês de janeiro mais chuvoso em SP, desde 1995, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências passou a fazer medições.”

Comparou: “Pra vocês terem uma idéia: o previsto para todo o mês de janeiro eram 239 mm. Na zona norte de SP, choveu 43 mm só nesta terça-feira!”

Espantou-se: “A Estação Meteorológica da USP registrou, 5ª feira passada, o maior volume acumulado de chuva em janeiro desde 1932, quando começou a medir”.

Quem teve a ventura de ler José Serra sentiu falta de um governador. Alguém que discorresse sobre planos e medidas.

Quem leu José Serra teve a impressão de que ele não é propriamente um governador. É apenas mais uma vítima. Ou, por outra, é a ausência de solução com doutorado.

Uma espécie de nada com PhD, a contemplar a cidade desde a janela do Palácio dos Bandeirantes.

José Serra talvez ainda não tenha se dado conta, mas o cargo de governador tirou dele o conforto de habitar o mundo acadêmico.

Para um "scholar", habituado a observar os paradoxos do caos social de longe, com distanciamento brechtiano, o diagnóstico é o Éden.

Mas o cidadão que se encontra cercado de água por todos os lados anseia pela resolução de seus problemas. Espera, quando menos, por um lenitivo.

Poder-se-ia objetar que o despreparo de “São Paulo” para lidar com as enchentes é produto do descaso de muitos governos.

A objeção não socorre, porém, o tucanato de José Serra, no poder em “São Paulo” há uma década e meia.

Assim, as divagações noturnas de José Serra não tem senão a utilidade de dar ao seu autor a sensação de que seus relatos são úteis.

De resto, enquanto estiver empilhando estatísticas e relatos molhados, José Serra pode eximir-se de tarefas menores. Apresentar providências, por exemplo.

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Escrito por Josias de Souza às 04h45
Blog do Jozias

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O turbulento vôo dos tucanos sulistas


No Sul do país, os tucanos voam em céus turbulentos. É difícil saber qual dos dois nomes do PSDB mais envolvidos em denúncias de corrupção - se o da governadora gaúcha Yeda Crusius ou o do vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan - é o campeão nesse ranking.

Yeda Crusius - todos sabem, apesar do esforço da mídia em ocultar - sepultou a ferro e fogo uma CPI que investigaria entre outras, a transação em torno da mansão em que mora, compra sobre a qual paira a suspeita de ter sido feita com dinheiro de Caixa Dois de sua campanha eleitoral. A governadora é ré na justiça, ainda, por envolvimento no escândalo do DETRAN-RS que provocou um rombo de R$ 44 milhões nos cofres públicos gaúchos.

Já o vice catarinense Leonel Pavan tem nas costas hoje um pedido de impeachment motivado por denúncias de corrupção passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional. O caso contra Pavan foi levado ao Ministério Público, e a Procuradoria Geral de Justiça apresentou denúncia para que seja apurada a intermediação do vice-governador em benefício de uma empresa da qual ele teria recebido propina de R$ 100 mil.

Pavan, um passado que condena

Pior é que o nome do vice aparece em várias investigações como nas operações Influenza (2008) que apurou operações cambiais ilegais e fraudes em licitações, e Zapata (2006) que o liga ao traficante internacional Lúcio Rueda-Busto na lavagem de dinheiro com imóveis em Camboriú, balneário do qual Pavan foi prefeito três vezes.

Por isso o governador Luiz Henrique (PMDB), que viajou ao exterior e deveria passar a Pavan o comando do Executivo, transmitiu o cargo ao presidente do Tribunal de Justiça. Há cinco dias, o Tribunal encaminhou a denúncia do MPE-SC contra Pavan à Assembleia Legislativa. Agora, cabe aos deputados autorizar ou não a abertura de processo.

Esperamos que desta vez não aconteça o que ocorreu em relação à governadora Yeda Crusius, que escapou ilesa de uma CPI graças ao engajamento total da alta cúpula tucana em sua defesa.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Reviravolta


Os tucanos estão perdendo o PMDB gaúcho. Seu candidato a governador, José Fogaça, tem dito que vai apoiar Dilma Rousseff (PT)se esta for a decisão nacional de seu partido. Seu arco de alianças, o PDT e o PTB, também o empurra para a pestista. No PMDB local o que se diz é que "Dilma não é PT, é antes de tudo gaúcha".


Agenda:
Hoje Dilma entrega mais uma obra do PAC, na cidade de Rio Claro - SP e será recepcionada pelo Presidente do PMDB Michel Temer.

Fonte: OGLOBO P.2 Coluna: Panorama Político - 22/01/10

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dilma emplaca candidatura no Rio

Vox Populi: Dilma já empata com Serra no Rio

Uma queda vertiginosa do Pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e um forte crescimento da candidatura da Ministra Dilma Rousseff praticamente acabaram com a vantagem que o tucano vinha sustendando sobre a candidata presidencial do PT junto ao eleitorado do Rio de Janeiro.
Segundo, pesquisa feita pelo instituto Vox Populi para a Rede Bandeirantes, e parcialmente divulgada na edição de ontem do Jornal da Noite, Serra caiu de 40% para 27% das itenções de voto, enquanto Dilma subiu para 26%.
De acordo com o jornal da noite, o Vox Populi aponta 14% para Ciro Gomes (PSB) e 9% para Marina Silva (PV).

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Eleições 2010: Mochila, caderno e lápis do Kit escolar do estado de São Paulo tem o símbolo do governo


Em ofensiva publicitária, Serra diz que tucano é avesso a propaganda
Governo tucano deve gastar R$ 204 milhões em publicidade no ano eleitoral

São Paulo: Com previsão para gastar R$ 204 milhões em publicidade ao longo de 2010, ano em que deverá concorrer à Presidência, e dez licitações abertas nos últimos dois anos para contratar agências, o governador de São Paulo, Zé Alagão (PSDB), disse ontem que seu governo faz questão de ser discreto em relação ao que entrega à população. Durante cerimônia para anunciar gasto de R$ 282 milhões em pequenas obras nas escolas estaduais (observem as proximidades dos valores gastos em investimento na educação em São Paulo e os gastos do governo tucano com publicidade), Serra afirmou em discurso que não usa a máquina pública para promover a sua gestão. Ele acrescentou que, sempre que possível, esconderia o logotipo do governo do estado em materiais de divulgação o que chamou de "estilo tucano".
- Aqui está o material, de muito boa qualidade. No estilo tucano: esconde o nome do governo, porque tucano não faz isso, sempre faz tudo direitinho, porque é procedimento correto também não deixar aparecer praticamente o nome do governo nos materiais, usar o poderio do governo para efeito de natureza política - disse ele. - Tucano é nota 100 nessa matéria. (Deveria ele ter perguntado essa nota aos professores do Estado de São Paulo que tiveram seus salários reduzidos). Pelo contrário. Fazemos questão. É uma coisa que está no DNA, nem precisa instruir. Se puder, esconde mesmo.

Encontro com Zito no Palácio dos Bandeirantes
(Zito prefeito da cidade de Duque de Caxias na Baixada Fluminense, é o presidente estadual do psdb do Rio de Janeiro, é considerado por muitos o ditador da baixada o Zittler em alusão ao líder nazista. Zittler (Zito) também segue os caminhos do tucano maior zé alagão e deixa o seu povo debaixo d`água, também morrendo afogados ou/e perdendo tudo o que levaram anos para construir. Zittler o presidente dos tucanos do Rio de janeiro é considerado intolerante pois nesse ano proibiu a realização da 4ª Parada do Orgulho LGBT da cidade e atualmente proibiu os ensaios da Grande - Rio no centro da cidade).

"Vamos ao encontro entre os dois alagões"

Nas últimas semanas, o governo paulista tem feito uma ofensiva publicitária - sete campanhas - em emissoras de rádio e TV, com destaque para apresentação de obras. O governo estaria estudando, inclusive, a substituição do seu slogan. Trocaria o "Trabalhando por você" (Que não deve ter colado quando Serra estava na Bahia passando seu reveillon enquanto a população de São Paulo, estava sendo levadas pela águas das chuvas)mundando para "Um estado cada vez melhor".
Em cima de um palco improvisado, o governador reuniu o kit escolar que será entregue aos alunos da rede pública. Os únicos itens que não traziam o logotipo do governo, tesoura, borracha, apontador, além de materiais esportivos, que exibiam o logo do fabricante. Mochila, caderno, lápis, caneta e cola tinham o símbolo do governo. Ainda assim, Serra disse que o PSDB não tem por hábito, levantar a bandeira da publicidade. (imaginr se eu tivese)
- O tucano é avesso a fazer publicidade quando está no governo. Não se podedizer que a gente usa a máquina para promover sequer o governo. que dirá o partido. Os tucanos são imbátiveis nessa matéria - disse ele (o sanguessuga) - disse que ele voltou a evitar qualquer comentáro sobre sua provável conjuntura.

Dilma uma das mulheres mais influentes do Brasil e do Mundo

Dilma Rousseff
Ministra da Casa Civil

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, 62 anos é a principal executiva do governo. Por sua mesa passam os projetos mais importantes, entre eles o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida.
Graças ao seu perfil de gerente, Dilma desde que assumiu o cargo em 2005, passou a ampliar seu leque de atribuições. Na hierarquia do poder, ela não tem ascendência sobre os demais ministros. Mas, por ser a Casa Civil responsável pela coordenação do governo, cabe-lhe cobrar resultados dos colegas. Daí a sua importância na condução da máquina administrativa federal. É ela quem trabalha para resolver os problemas, para que tudo chegue redondo a Lula. Em 2010, Dilma enfrentará o seu maior desafio: Tentará se eleger presidente da República.
Foram essas as afirmações da Revista IstoÉ da edição de 20 de janeiro de 2010, sobre as 100 personalidades mais influentes no Brasil e no mundo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Serra: Palanques desgastantes no sul do país

A imprensa noticia que o PSDB está descartando dois de seus candidatos a governador no Sul, a candidatura à reeleição da governadora gaúcha Yeda Crusius e o vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan. O partido considera os dois candidatos extremamente desgastados para carregar na campanha.

Dentre os 27 governadores do país, Yeda é a campeã de envolvimento em denúncias de corrupção e irregularidades administrativas. Seu desgaste é tamanho que o partido a pressiona há meses para desistir da reeleição, trabalho reforçado pelo candidato tucano à presidência, José Serra que não vê condições de subir num palanque com a governadora no Rio Grande do Sul.

O vice-governador Leonel Pavan está indiciado em três operações da Polícia Federal (PF): por lavagem de dinheiro do narcotráfico; corrupção; e fraudes em licitações milionárias. Foi denunciado à Procuradoria Geral de Justiça porque na investigação de esquema para beneficiar uma empresa com dívidas milionárias com o Estado, o nome de Pavan aparece como intermediário do negócio. Segundo a polícia, houve o pagamento de uma propina de R$ 100 mil.

O PSDB, aliás, já estaria negociando uma aliança para apoiar a candidatura de Raimundo Colombo (DEM). Pavan tinha um acerto para assumir o governo do Estado dia 5 desse mês, em substituição ao governador Luiz Henrique (PMDB), que ia se desincompatibilizar para cuidar de sua campanha ao Senado. Não assumiu em função dos problemas e dificilmente poderá assumir.

Tanto que já fez novo acordo. Como o governador Luiz Henrique (PMDB) viaja no próximo dia 22 para a Itália, está acertado que o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador João Eduardo Souza Varella, assumirá o governo interinamente. Para tanto, Pavan viaja dois dias antes - dia 20 - para o Marrocos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Dilma Rousseff - Presidente do Brasil

Dilma Vana Rousseff, nascida aos 14 dias de dezembro de 1947, é economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ministra Chefe da Casa Civil filiada ao PT (Partido dos Trabalhadores), candidata a sucessão do atual Presidente Lula.

É filha de Pedro Rousseff naturalizado brasileiro e da dona de casa, ex-professora Dilma Jane Silva natural de Nova Friburgo Rio de Janeiro, tem como irmãos: Igor e Zana Lúcia (morta em 1977).


Dilma e seus irmãos obteve uma formação clássica, tendo aulas de piano e francês, Dilma estudou no Colégio Sion de Belo Horizonte, incentivada pelo pai, Dilma adquiriu logo cedo o gosto pela leitura.


Em 1965, Dilma trocou o conservador Colégio Sion pelo Colégio Estadual Central de Belo Horizonte escola pública mista onde os estudantes secundaristas faziam grande agitação, por conta do recente golpe militar. Dilma afirma que foi nessa escola que iniciou a sua carreira política, onde percebeu que o mundo não era para “debutante”.


Iniciando a sua atuação política em 1967 ingressou na política operária - POLOP organização fundada em 1961, oriunda do Partido Socialista Brasileiro. Mais tarde Dilma se filiou ao COLINA (Comando de Libertação Nacional) posteriormente ingressou no VAR PALMARES (Vanguarda Popular Revolucionária) todos os dois últimos grupos tinham como objetivo a luta contra a ditadura militar e a favor da democracia e da liberdade.


Dilma foi capturada pelos militares em 16 de janeiro de 1970 na Rua Augusta em um bar que servia de ponto de encontro para os militares na cidade de São Paulo. Foi levada para o Oban (Operação Bandeirantes), no mesmo local onde cinco anos depois Vladimir Herzog perderia a vida. Dilma foi torturada por vinte e dois dias com palmatória, socos, pau-de-arara choques elétricos. Conforme Maria Luísa Belloque, uma companheira de cela, "A Dilma levou choque até com fiação de carro. Fora cadeia de dragão, pau-de-arara e choque para todo lado". Dilma ficou presa em poder dos militares por quase três anos.


Quando Dilma saiu do presídio Tiradentes em São Paulo no final de 1972, com 57 Kg dez quilos mais magra e com uma disfunção na tireoide por conta das constantes torturas que sofreu. Passou um período com sua família em Minas Gerais para se recuperar e posteriormente ficou algum com sua tia em São Paulo e depois mudou-se para Porto Alegre, onde Carlos Araújo seu companheiro cumpria os últimos meses de sua pena como preso político. Ficou na casa dos seus sogros e assim Dilma podia visitar seu companheiro com frequência quase todos os dias, levando jornais e até livros políticos, disfarçados de romances.


Sua carreira política política foi iniciada logo após o bipartidarismo, participou dos esforços com Leonel Brizola para a recriação do Partido Trabalhista Brasileiro. Após a perda da sigla, participou da fundação do PDT (Partido Democrático Trabalhista). Seu companheiro Carlos Araújo foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul em 1982.


Em 1985 Dilma e Carlos Araújo dedicaram-se com afinco à campanha de Alceu Collares à prefeitura de Porto Alegre, sendo que em sua casa foi preparado grande parte do programa de governo que seria implantado na cidade de Porto Alegre.


Dilma foi nomeada Secretária Municipal da Fazenda de Porto Alegre, sendo seu primeiro cargo no executivo. Collares ressaltava a competência de Dilma para ocupar o cargo lembrando que em sua gestão foi exemplo de competência e transparência.


Em 1990, Dilma assume a presidência da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul onde tinha sido estagiária na década de 1970. Permaneceu até o fim de 1993, quando foi nomeada Secretária de Energia, Minas e Comunicação, apoiada por Alceu Collares e Carlos Araújo.


Dilma assume a Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul no governo de Olívio Dutra (PT) e aumenta a capacidade de atendimento do setor elétrico em 46% no estado, devido a um programa emergencial de obras onde participaram estatais e empresas privadas. Em janeiro de 1999, Dilma viaja a Brasília e alerta as autoridades do setor elétrico de que, se não fossem feitos investimentos em geração e transmissão de energia, seria verificado um apagão nacional.


Durante a crise energética prevista e alertada por Dilma no final do governo tucano de Fernan do Hnerique Cardos, os três estados do sul não foram atingidos pela crise, não sendo imposto qualquer racionamento. Mesmo assim houve economia voluntária de energia e Dilma tentou obter uma compensação, como era concedido nas demais regiões. O irresponsável governo de FHC não cedeu e Dilma conseguiu contemporizar junto a iniciativa privada gaúcha. Conforme Pedro Parante então chefe da Casa Civil no governo FHC reconhecia "Ela é pragmática, objetiva e demonstrou que tem dialógo fluído com o setor empresarial".


Dilma em 2001 foi convidada a participar do grupo que discutia os projetos na área de minas e energia da plataforma de governo de Lula para as eleições em 2002. Dilma chegou tímida para integrar a equipe com vários professores, mas logo se sobressaiu com sua objetividade e bom conhecimento do setor.


Lula, eleito, escolheu Dilma para titular da pasta. Segundo declarou: "Já próximo de 2002, aparece por lá uma companheira com um computadorzinho na mão. Começamos a discutir e percebi que ela tinha um diferencial dos demais que estavam ali porque ela vinha com a praticidade do exercício da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. Aí eu fiquei pensando: acho que já encontrei a minha ministra aqui". Olívio Dutra ao ser consultado elogiou os méritos técnicos de sua secretária de Minas e Energia.


Sua gestão no ministério foi marcada pelo respeito aos contratos da gestão anterior, pelo esforço em evitar um novo apagão e pela implementação de um modelo elétrico menos concentrado nas mãos do Estado. Quanto ao mercado livre de energia, Dilma não só manteve como o ampliou. José Luiz Alquéres, presidente da Light é um dos que elogia o modelo implantado pela ministra Dilma. Convicta que investimentos urgentes em geração de energia elétrica deveriam ser feitos para que o país não sofresse um apagão Dilma investiu pesado no setor aumentando a capacidade de produção elétrica brasileira evitando assim novos racionamentos de energia, garantindo o crescimento econômico com desenvolvimento sustentável do país.


Geração de empregos: Ao assumir o ministério, Dilma defendeu uma nova política industrial para o governo fazendo com que as compras da plataformas pela Petrobrás tivessem um conteúdo nacional mínimo, que poderiam gerar 30 mil empregos no país. Argumentou que não era possível que uma obra de 1 bilhão de reais não fosse feita no Brasil. As licitações para as plataformas P-51 e P-52 foram então as primeiras no país a exigirem um conteúdo nacional mínimo. Houve críticas a exigência, sob o fundamento de que isso aumentaria os custos da Petrobrás, mas Dilma defendeu a capacidade do país em produzir navios e plataformas, afirmando que a nacionalização, que variava entre 15% e 18% passou a ser de mais de 60%. Lula reconheceu que, visto apenas sob a ótica da empresa, o custo foi maior, mas não se deveria mirar apenas o custo imediato, mas sim o fortalecimento da ciência e da tecnologia nacionais. Em 2008, a indústria naval passou a empregar mais de 40 mil pessoas, em comparação às 500 pessoas empregadas em fins da década de 1990, quando o governo ainda estava nas mãos dos tucanos, fato que é decorrente da exigência da nacionalização, levando a indústria naval brasileira à condição de sexta maior do mundo em 2009.


Luz Para Todos, Dilma propôs acelerar as metas de universalização do acesso a energia elétrica, que tinha como prazo final 2015, propondo que 1,4 milhões de domícilios rurais fossem iluminados até 2006. Argumentou que a universalização era uma meta de inclusão social , devendo fazer parte de programas como o Fome Zero, não sendo possível supor que seja um programa que dê retorno financeiro. Nogoverno tucano, havia sido lançado o programa "Luz no Campo", com objetivo de incentivar o agronegócio e prevendo o custeio pelo benefício, sendo que o programa governamental propunha-se a fincanciar o custo. A meta do programa dos tucanos era atender apenas um milhão de famílias, mas até o final do governo pouco mais da metade haviam sido atendidas. Conforme Dilma afirma, o programa anterior só obteve resultados nos estados onde os governos locais subsidiaram a população. Defendendo então, um programa altamente subsidiado pelo governo, que não deveria apenas financiar, mas custear a universalização. O subsidio era apenas para o consumidor final.


O programa Luz Para Todos sob a coordenação de Dilma foi lançado em novembro de 2003, concentrando em beneficiar regiões de baixo índice de desenvolvimento humano e famílias com renda até três salários mínimos. A meta do programa era atender até 2008 dois milhões de famílias, meta alcançada. Em abril o governo decide ampliar o programa, prevendo-o até 2010, para beneficiar mais 1,17 milhões de famílias. A Região Nordeste concentrou 49% das ligações do programa, que representou de janeiro de 2005 a maio de 2008, 37,8% detodas novas ligações elétricas na região, fazendo com que o nordeste pela primeira vez ultrapassasse a Região Sul no consumo de energia elétrica.


Lula surpreendeu mais uma vez e escolheu Dilma para o cargo de Ministra Chefe da Casa Civil. Pra Gilberto Carvalho, secretário particular do presidente, Dilma chamou a atenção pela coragem de encarar situações difícieis e pela capacidade técnica. Franklin Martins, afimou que Lula teria ficado muito bem impressionado com a gestão de Dilma nas Minas e Energia, evitando outro apagão: "Lula percebeu que ela fazia as coisas andarem". Para o Senador Pedro Simon (PMDB-RS), desde que Dilma assumiu o ministério, "a seriedade está se impondo na Casa Civil".


O Consulado dos Estados Unidos em São Paulo encaminhou ao Departamento de Estado, logo após a posse de Dilma na Casa Civil, um dossiê traçando seu perfil detalhando, falando de seu passado como militante, gostos e hábitos pessoais e características profissionais, sendo descrita como técnica prestigiada e detalhista, com fama de workaholic e com grande capacidade de ouvir.


Dilma Rousseff é considerada a gerente do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Lula também a chamou de "mãe" do PAC, designando-a responsável pelo programa em todo o país e informando a população que devem cobrar dela o andamento das obras.


Dilma foi casada duas vezes o seu primeiro marido foi o jornalista Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, que a levou a militância política. Seu segundo esposo foi Carlos Franklin Paixão de Araújo, com quem teve a sua única filha, Paula, ao lado de Carlos Araújo Dilma reconstruiu a sua vida em Porto Alegre.


Em abril de 2009, Dilma revelava a toda nação que estava se submetendo a um tratamento contra um linfoma, um câncer no sistema linfático, que havia descoberto a partir de um nódulo na axila esquerda, mas as chances de cura eram de 90%. Em meados de maio, foi internada no Hospital Sírio Libanês com fortes dores na pernas, sendo diagnosticado miopatia, inflamação muscular decorrente do tratamento contra o câncer. No ínicio de setembro do mesmo ano, revelou ter concluído o tratamento de radioterapia, comemorando a sua cura o que foi confirmado pela equipe médica do hospital. Dilma teve que raspar os cabelos devido ao tratamento, passando a usar peruca, atualmente já está com seus cabelos naturais.


O vice presidente da República, José Alencar considera o temperamento da ministra "dedicado" e "sério", assim como "bravo". Para ele, o eleitor irá ver nesse temperamento qualidades "ecepcionais" para o comando do país.


Sobre o seu temparamento Dilma afirma: "... eu acho interessante o fato de que a mulher, quando ela exerce um cargo com alguma autoridade, sempre é tachada de dura, rígida, dama de ferro ou qualquer coisa similar. E eu acho isso, de fato, um esteriótipo. É um padrão, uma camisa de força que tentam enquadrar em nós mulheres."


- Dilma, ao confrmar que já se sentiu discriminada por ser mulher.


"Atualmente Dilma é a candidata a sucessão presidencial do PT, nos oito anos que está no governo Lula seja na pasta das Minas e Energia ou da Casa Civil, Dilma sempre demonstrou sua seriedade, comprometimento, dinamismo, transparência e competência para solucionar problemas e alcançar o mais rápido possível as suas metas quando não as supera, qualidades que a fez destaque na gestão do presidente Lula.


Dilma é a peça fundamental para a continuação dos projetos iniciados por Lula como a superação da fome e da miséria que tem modificado o país e o transformando em apenas oito anos.


Lula com sua credibilidade e popularidade junto ao povo brasileiro apresenta a mulher que ele confia em conduzir o Brasil nos próximos anos, para que possamos continuar crescendo e superando a pobreza, manter o nosso ciclo de crescimento sustentável da economia e distribuir renda e diminuir o grande abismo social que separa ricos de pobres.


Em 2010 é Dilma Rousseff presidente do Brasil, uma mulher de garra e força que sempre venceu na vida e segue trabalhando construindo um Brasil melhor. Uma mulher para continuarmos escrevendo a nova história do povo brasileiro, a história de um novo Brasil!


Dilma Rousseff Presidente do Brasil"