Você já conhece a biografia de Dilma?

quinta-feira, 18 de março de 2010

Para ativistas, Dilma será a nova presidente do Brasil

Publicado em 16.03.2010 Welton Trindade

Oficialmente, apenas em 6 de julho é permitida a propaganda eleitoral e, enfim, o debate específico na sociedade sobre as eleições deste ano para presidente da República, governador, deputado e senador. Entretanto, parece que esqueceram de dizer que esse 6 de julho é de 2010. Sim, porque não é nada raro ver políticos em atos tipicamente eleitorais desde o ano passado no mínimo.

Com boa parte dos candidatos a presidente da República já definidos, o ParouTudo conversou com alguns dos principais ativistas LGBT do Brasil para ver se eles já têm posição sobre a disputa e quais as suas razões para tal. Ressaltamos que a opinião manifestada aqui é pessoal e não dada como representação de uma entidade. Sobre o resultado, por eles, o PT continuará no poder.

: : Toni Reis
Presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).


"Pela conjuntura hoje estabelecida, meu voto será para Dilma Roussef (PT). José Serra foi, para mim, um dos melhores ministros da Saúde. Ciro Gomes é grande administrador e carismático. Marina Silva, não a conheço o suficiente. Gostaria muito de ter contato com as propostas de todos e todas os/as candidatos/as. Porém, Dilma dará continuidade à politica do presidente Lula. Em relação ao segmento LGBT, ele cumpriu todas as propostas com as quais se comprometeu no plano de governo.

: : Gilza Rodrigues
presidente do Grupo Arco-íris (RJ)
"O Grupo Arco-íris é suprapartidário, porém, eu, hoje, enxergo no governo do presidente Lula os maiores avanços na pauta LGBT. Ainda há muito a fazer e acho que a ministra Dilma Roussef vai avançar. Precisamos pôr em prática os resultados da Conferência Nacional LGBT e tirar o Brasil sem Homofobia do papel. É hora e vez das mulheres, por isso aposto na ministra Dilma."

: : Yone Lindgren
Coordenadora da Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL)

"Na conjuntura atual, claro que voto em Dilma, mas não pelo partido (ao qual sou filiada) e sim por ser mulher. Já votei em tantos homens que me decepcionaram e em um que tem feito a parte dele. Talvez a mulher no poder seja mesmo a saida."

Mereceu algum destaque no Estadão de hoje, mas passou despercebido para a grande imprensa - ou assim estão sendo noticiados propositalmente - dois dad


Mereceu algum destaque no Estadão de hoje, mas passou despercebido para a grande imprensa - ou assim estão sendo noticiados propositalmente - dois dados da pesquisa eleitoral CNI/IBOPE sobre a corrida para o Planalto divulgada ontem: nada menos que 53% dos eleitores dizem apoiar o candidato do presidente Lula, mas 42% ainda ignoram que a ministra Dilma Rousseff é essa candidata.

A vantagem do candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) em relação a do presidente Lula, governo, PT e aliados, Dilma Rousseff caiu de 11 para 5 pontos. Nessa CNI/IBOPE divulgada agora, Serra está com 35% da preferência do eleitorado e Dilma com 30%.

Sempre prevemos com base em dados bem fundamentados - e o dizíamos aqui - que a tendência realmente era da candidatura Dilma subir na preferência do eleitorado e a de Serra cair, até porque seus índices resultam de recall por ter disputado as eleições de 2002, 2004 e 2006; porque a aprovação ao governo Lula (73%) e o apoio ao presidente (83%) são muito altos e a lógica é isso ser transferido, ainda que em parte, à sua candidata; e porque a oposição brasileira não tem programa e há muito tempo está sem discurso e sem rumo.

Mídia tem medo de "levantar a lebre"

Como a população percebe que o governo imprimiu um rumo certo ao país e administra com a adoção das medidas necessárias e apropriadas, ela não demonstra - e as pesquisas comprovam isso - nenhum interesse numa mudança. Aliás, a única surpresa nessa história é que Dilma sobe a atinge patamares na pesquisa num tempo muito mais curto do que prevíamos.

Há algum tempo, analistas chegaram a uma conclusão - e a tornaram pública - com a qual eu concordo: o infortúnio de Serra é que em 2002 ele era o candidato da continuidade do governo FHC, quando o eleitorado queria mudanças; agora em 2010 ele é o candidato das mudanças, quando os eleitores preferem a continuidade do governo Lula.

Além disso, essa CNI/IBOPE e as últimas pesquisas, em geral, são feitas e divulgadas num momento particularmente ruim para a oposição. Ela não tem propostas; anunciou que vai mudar todas as políticas do presidente Lula (se ganhasse); e os governos Serra e Gilberto Kassab (prefeito da capital) vivem uma quadra péssima, com uma crise política braba no trio PSDB-DEM-PPS. Ninguém quer ser vice de Serra e as três legendas naufragram no escândalo nacional protagonizado pelo DEM de Brasília.

Mas, resta uma pergunta que não pode deixar de ser feita. Será que a mídia esconde esse percentual de 53% de eleitores dispostos a apoiar a candidata do presidente Lula exatamente para "não levantar lebre", e não propalar ainda mais que Dilma é essa candidata?



Foto: Antonio Cruz/ABr

Serra deixa o Governo debaixo de greve de professor. E baixa a “Lei da Mordaça”


O Conversa Afiada reproduz o email da amiga navegante Roberta Santos SP:

Enviado em 16/03/2010 às 21:16

Gostaria de divulgar o email que recebi:

Governo Serra ordena a diretores de escolas que neguem informações à imprensa

Extinta em 2009, a “lei da mordaça”, que proibia os funcionários públicos de falarem com a imprensa, foi ressuscitada pelo Governo José Serra (PSDB) para evitar que a população tome conhecimento das deficiências da rede estadual de ensino e da amplitude da greve dos professores. A imposição da “mordaça” está expressa em memorandos enviados por email às direções das escolas estaduais. Um deles, distribuído pela Diretoria de Ensino Leste 3, diz o seguinte:
“Prezados Diretores
Agradecemos a preciosa atenção em relação aos informes sobre os números de professores que estão aderindo à greve. Entretanto, em virtude dessa paralisação, a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevistas. Solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação.
Solicitamos que o número de professores paralisados sejam dados reais, visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação.”
O memorando de censura foi exibido ontem pela Liderança do PT em sessão plenária na Assembleia Legislativa. Os professores da rede pública do estado de São Paulo continuam em greve e pretendem chegar a 100% de paralisação nesta sexta-feira, quando farão nova assembleia

terça-feira, 16 de março de 2010
Governo Serra ordena a diretores de escolas que neguem informações à imprensa

Extinta em 2009, a “lei da mordaça”, que proibia os funcionários públicos de falarem com a imprensa, foi ressuscitada pelo Governo José Serra (PSDB) para evitar que a população tome conhecimento das deficiências da rede estadual de ensino e da amplitude da greve dos professores.
A imposição da “mordaça” está expressa em memorandos enviados por email às direções das escolas estaduais. Um deles, distribuído pela Diretoria de Ensino Leste 3, diz o seguinte:

“Prezados Diretores Agradecemos a preciosa atenção em relação aos informes sobre os números de professores que estão aderindo à greve. Entretanto, em virtude dessa paralisação, a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevistas. Solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação. Solicitamos que o número de professores paralisados sejam dados reais, visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação.”

O memorando de censura foi exibido ontem pela Liderança do PT em sessão plenária na Assembleia Legislativa. Os professores da rede pública do estado de São Paulo continuam em greve e pretendem chegar a 100% de paralisação nesta sexta-feira, quando farão nova assembleia.


(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

Emprego formal soma 209 mil e bate recorde para fevereiro

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho, mostram que foram criados 209,4 mil empregos com carteira assinada no mês de fevereiro. Para o mês de março há previsão de novo recorde histórico na criação de empregos formais. Para 2010, a previsão é de 2 milhões de novos postos de trabalho.

O levantamento do Caged de fevereiro mostrou ainda que o setor de serviços (85,6 mil), a indústria (63 mil), a construção civil (34,7 mil) e o comércio (10,6 mil) foram os setores que mais geraram empregos formais e responsáveis para a obtenção do melhor resultado da série histórica. Antes, o melhor mês de fevereiro havia sido registrado em 2008, quando foram abertas 204,9 mil vagas formais.

O resultado situa-se 52% acima da média dos melhores saldos do Caged para o mês de fevereiro, compreendidos entre os anos de 2003 e 2008, mantendo o dinamismo observado no mês anterior, destacou o Ministério do Trabalho.

Para o ministro Lupi, eventos como as férias e o carnaval ajudaram na abertura de vagas no setor de Serviços em fevereiro. "Todos os grandes centros de turismo carnavalesco [ficaram lotados]. Além disso, a indústria de transformação [registrou] recorde, com comportamento atípico, porque os estoques acabaram. E a construção civil que também teve comportamento recorde, e aí já é consequência dos programa Minha Casa, Minha Vida", explicou Lupi.

Recordes - Os primeiros dois meses do ano de 2010 trouxeram resultados expressivos para o emprego formal. Em janeiro deste ano, segundo o Caged, foram criados 181,4 mil postos de trabalho com carteira assinada, o que também representou o melhor resultado de toda a série para meses de janeiro.

O resultado do primeiro bimestre de 2010, quando foram criadas 390,8 mil postos de trabalho com carteira assinada, também é recorde para o período.

O ministro também afirmou que o mês de março também baterá novo recorde histórico na criação de empregos formais. O atual recorde para o mês foi registrado em 2008, com a abertura de 207 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Regiões - O governo informou ainda que todas as regiões do país registraram "elevação expressiva" dos emprego formal em fevereiro deste ano, com três delas (Sul, Norte e Nordeste) apresentando saldos recordes.

Na região Sul, segundo o Ministério do Trabalho, foram criadas 49,5 mil vagas em fevereiro, enquanto na região Norte foram abertos 11,1 mil postos. No Nordeste, foram abertos 2,1 mil empregos formais no mês passado.

A região Sudeste liderou a criação de postos, com 120 mil vagas, o maior número absoluto, embora não represente um recorde para meses de fevereiro. Foram abertas 26 mil vagas na região Centro-Oeste.

Mercadante e Marta, chapa para vencer em SP

Confirmado o nome do senador Aloízio Mercadante (PT) para governador de São Paulo, avançam os entendimentos para a formação de ampla coligação partidária em torno de sua candidatura. A chapa majoritária deverá ter, também, a ex-prefeita paulistana Marta Suplicy (PT), candidata a uma das duas vagas a serem renovadas na eleição desse ano para o Senado.

Como venho reiterando aqui neste Blog, encabeçada por Mercadante e Marta, o PT e aliados contarão com uma chapa muito forte na disputa em São Paulo, hoje, mal - aliás, muito mal - administrado pelo tucano José Serra, candidato da oposição à presidência da República. Serra sai do governo no próximo dia 2 desincompatibilizando-se para concorrer ao Planalto.

Estamos no páreo e saímos com boas possibilidades de desalojar os tucanos do poder que ocupam há 16 anos em São Paulo - ou há 28 anos se contarmos desde o governo Franco Montoro a partir de 1982.

PT tradicionalmente sai com 1/3 dos votos no Estado

Temos, também, nada menos que 1/3 dos votos no Estado para postos majoritários, percentual já atingido pelo deputado José Genoíno (PT) como candidato a governador em 2002, e pelo próprio Mercadante quando ganhou a eleição para o Senado naquele ano e quando disputou o governo em 2006.

Assim, temos a passagem para o 2º turno praticamente assegurada, além de contarmos com o cansaço dos paulistanos após 16 - ou 28 - anos de tucanato no poder no Estado. Saímos, também, com uma chapa majoritária com nomes conhecidos, com experiência na disputa de pleitos majoritários, repetindo lideranças de ampla aceitação popular como aconselhou há algum tempo o presidente Lula.

Mercadante e Marta formam uma chapa que traz a vantagem adicional de alavancar a eleição de grandes bancadas de deputados estaduais e federais, além de se constituir em um palanque forte a contribuir para a vitória de nossa candidata à presidência da República, ministra Dilma Rousseff.