Você já conhece a biografia de Dilma?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Vamos de corpo e alma, sem nenhuma contrapartida", diz Lupi sobre apoio do PDT a Dilma

O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (28) que não conta com outro cenário que não seja o palanque aberto do partido para a candidatura da ministra Dilma Rousseff à sucessão de Lula. A cúpula pedetista, a ministra e parte da direção do PT almoçaram juntos hoje.

“O partido tem compromisso nacional. Nossa candidata é a ministra Dilma. Vamos de corpo e alma, sem nenhuma contrapartida”, disse Lupi. “Você não pode fazer jogo duplo. Não podemos estar no governo e fazer palanque para a oposição.”

Dilma Rousseff (Casa Civil) disse nesta quinta que defende a candidatura única da base aliada, ainda que evite falar claramente que o nome dela será o único a representar a continuidade do governo Lula. “A oposição é mais forte quanto mais candidatos ela tem, já os governos demonstram mais unidade quanto mais unificam suas candidaturas”, afirmou.

Dilma disse ainda que não houve discussões claras com o PSB e que as negociações de aliança entre PSB e PT só devem ficar para março. Já sobre a definição do futuro político do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), Dilma afirmou apenas que não foi assunto do jantar que ocorreu no Recife com a cúpula dos dois partidos.

Pré-candidata à Presidência, Dilma é cautelosa nas declarações sobre futuros aliados e negou que já tenha definido o nome do vice-presidente para sua chapa. “Com o PMDB, a conversa sobre vice ainda não ocorreu. Isso só em março se eu for a candidata do PT na convenção”, afirmou.

Taxa de desemprego fecha 2009 em 6,8%, menor nível em seis anos

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio


Depois de crescer nos primeiros meses de 2009, a taxa de desemprego no Brasil voltou em dezembro ao menor nível da série histórica, iniciada em 2002. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa ficou em 6,8% no último mês do ano, a mesma registrada em dezembro de 2008 --e a menor em seis anos.

O desemprego médio em 2009 ficou em 8,1%, pouco acima dos 7,9% em 2008, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira. Trata-se da segunda menor taxa da série iniciada em 2002.

A renda média do trabalhador ficou em R$ 1.344,40 em dezembro, 0,9% menor que em novembro, mas 0,7% acima do verificado em dezembro de 2008. Em 2009, a renda média do trabalhador ficou em R$ 1.350,33, uma alta de 3,2% frente a 2008. Para um ano fechado, desde 2003, foi o maior rendimento médio da série --iniciada em março de 2002.

Em dezembro, o IBGE registrou 1,6 milhão de pessoas desocupadas, queda de 7,1% em relação a novembro. Ante dezembro de 2008 o resultado ficou estável. A média mensal de desocupados no país no ano passado ficou em 1,9 milhão de pessoas, 1% acima do visto em 2008.

A população ocupada média em 2009 foi de 21,3 milhões de trabalhadores --o que representa uma queda de 1,8% sobre a média do ano anterior. Em dezembro, eram 21,8 milhões de pessoas empregadas, o que indica alta de 1% sobre o resultado de novembro. Na comparação com dezembro de 2008, houve incremento de 1,4%.

Por setores, a indústria registrou diminuição de 0,1% na oferta de vagas, em dezembro, na comparação com novembro. Em relação a dezembro de 2008, houve elevação de 0,4%.

Já na construção, foi verificado aumento de 2,6% sobre novembro, e de 5,3% em relação a dezembro de 2008. No comércio, houve aumento de 2,3% na oferta de empregos frente a novembro, mas houve queda de 0,3% contra dezembro de 2008.

O IBGE mede a situação do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE) e Porto Alegre (RS).

Financiamento habitacional da Caixa bate recorde em 2009

A Caixa Econômica Federal divulgou nesta quarta-feira (27) que o crédito habitacional chegou a R$ 47,05 bilhões em 2009. O valor é recorde e representa crescimento de 102% em relação a 2008. O total destinado a crédito imobiliário no ano passado supera também os R$ 45 bilhões que a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho havia informado em meados de janeiro sobre a liberação no ano passado.

Segundo a Caixa, os R$ 47,05 bilhões representam 71% de todo o financiamento imobiliário do mercado. No programa "Minha Casa, Minha Vida", o crédito somou R$ 14,1 bilhões. Conforme a Caixa, 275,528 mil famílias foram beneficiadas.

No início de dezembro, o vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, reiterou que o banco pretende concluir o financiamento do total de um milhão de unidades previsto no programa até o fim de 2010 e disse que a contratação de 400 mil unidades em 2009 era uma meta interna do banco, cujo cumprimento dependia de a documentação dos projetos estar completa.

Em nota, a presidente da Caixa disse que a expectativa do governo com o programa é reduzir o déficit habitacional em 14% até o fim de 2010. Para famílias com renda de até três salários mínimos, as contratações nos moldes do programa chegaram a 168,926 mil unidades, o que corresponde a 42% da meta estabelecida pelo governo para o segmento.

Até 31 de dezembro foram recebidas propostas de financiamento no "Minha Casa, Minha Vida" de 656,368 mil unidades para todos os segmentos de renda, o equivalente a 66% da meta do programa. Para a faixa de até três salários mínimos o número de propostas foi de 393,780 mil. A Caixa pretende manter a média de contratação em 60 mil unidades por mês.

Segundo a instituição, foram financiados R$ 12,2 bilhões em crédito habitacional no Estado de São Paulo em 2009, no total de 181,217 mil unidades. No "Minha Casa, Minha Vida", a Caixa recebeu propostas de 117,483 mil unidades para o Estado, 44,327 mil delas para o segmento de até três salários mínimos.