Você já conhece a biografia de Dilma?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Pesquisa CNI/Ibope confirma crescimento de Dilma na disputa pela Presidência

Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (17) confirma o crescimento da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na disputa pela Presidência da República. Pela pesquisa, Dilma praticamente encostou no governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que ainda lidera.

Na medição do Ibope, a diferença entre os dois pré-candidatos caiu de 21 para cinco pontos percentuais. Na comparação das pesquisas realizadas pelo Instituto, em novembro Serra tinha 38% e agora aparece com 35%. Já Dilma subiu de 17% para 30%.

Ciro Gomes (PSB) caiu de 13% para 11%, e Marina Silva (PV) manteve-se estável em 6%. Brancos e nulos somam 10% e não responderam, 8%.

Além de subir na pesquisa, Dilma ainda viu seu índice de rejeição despencar de 41% para 27%. A rejeição de Serra também recuou, de 27% para 25%.

A capacidade de crescimento de Dilma também pode ser vista pelo fato de 38% dos entrevistados não saberem quem será o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 6 e 10 de março, em 140 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Pesquisa Ibope mostra recorde na avaliação positiva do governo Lula

Em relação a mostra anterior, índice subiu três pontos percentuais.
Levantamento foi realizado por encomenda da Confederação da Indústria.

A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para 75%, segundo pesquisa Ibope realizada por encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na pesquisa anterior encomendada pela confederação, divulgada em dezembro, 72% dos entrevistados avaliavam a atuação do presidente como “boa” ou “ótima”.



O atual índice é o maior verificado na série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2003, no começo do primeiro mandato do presidente.

Em relação a dezembro, o percentual de pessoas que viam o trabalho de Lula como ruim ou péssimo era de 6% e agora caiu para 5%. O levantamento indicou que 77% dos entrevistados confiam no presidente Lula, praticamente o mesmo percentual registrado na pesquisa anterior.



Entre os entrevistados, cresce a percepção que segundo mandato está sendo melhor que o primeiro, opinião compartilhada por 49% dos entrevistados.


Maneira de governar

Segundo o Ibope, a "maneira de governar do Presidente Lula é aprovada por 83% da população".



O número se manteve estável: é mesmo verificado na pesquisa de dezembro. Segundo a pesquisa divulgada nesta manhã em São Paulo, outros 13% desaprovam a maneira como Lula administra o Brasil.

Balanço do PAC

Em três anos programa investiu R$ 131 bilhões em São Paulo

O governo federal divulgou nesta segunda-feira (15) o balanço de três anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O programa prevê investimento de R$ 131 bilhões em São Paulo, considerando o período entre 2007 e 2010. Na ampliação de infraestrutura logística, o objetivo é garantir o escoamento da produção regional para consumo interno e exportação: Porto de Santos, Rodoanel, Ferroanel de São Paulo-Tramo Norte, BR-116, BR-153, ponte da BR-158. Além disso, destina-se a melhorar o tráfego em regiões metropolitanas e eliminar gargalos operacionais nos entroncamentos ferroviários: Rodoanel e Contorno de Araraquara, além de apoiar o turismo, por meio das obras nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos.

No que diz respeito à infraestrutura energética, o PAC tem a preocupação de desenvolver e ampliar a produção de petróleo no Estado, modernizar o parque de refino, ampliar a malha de gasodutos, garantindo suprimento de gás natural.

Dentro do Programa Luz para Todos, mais de 34 mil ligações já foram efetuadas. O programa garante também o transporte de massa de qualidade: conclusão das obras do Corredor Expresso Tiradentes e a expansão da Linha 2 do metrô e melhora as condições da população, despoluindo importantes represas para o Estado, como Billings e Guarapiranga, na Região Metropolitana de São Paulo, e da Baía de Santos. O PAC prevê obras de ampliação do sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, drenagem para controle de enchentes e prevenção de inundações em todo Estado.

Frias Filho põe a cabeça para fora

Diretor de Redação da Folha de S.Paulo, Otávio Frias Filho pôs a cabeça para fora. Escreveu um artigo para defender que o Brasil tenha armas nucleares. Mas não se assustem, é só para chamar a atenção. O que ele faz mesmo no texto é atacar o presidente Lula, o PT e a política externa do governo.

Além de desfiar uma ingênua teoria geopolítica sobre o papel do Brasil no mundo, uma espécie de realismo cínico nuclear: o Brasil está autorizado a violar sua Constituição e desenvolver armas nucleares, já que os Estados Unidos as têm e ameaçam o Irã e é natural que este país também as tenha, porque seus vizinhos dispõem desse potencial.

Por esse raciocínio tortuoso, Frias Filho acha que o Brasil deve dispor de armas nucleares porque os EUA as têm e ameaçam o Irã, via guerras de invasão contra o Iraque e o Afeganistão; e a produção ou a posse desse tipo de armas pelo Irã é uma decorrência natural, até porque Israel, Paquistão, Índia e Rússia, vizinhos ou na região da antiga Pérsia as possuem.

Então, isso significa que se os EUA agridem a Venezuela, como vêm fazendo, ameaçam e invadem o Equador, via Colômbia, como já o fizeram, e plantam bases militares em todo o "Cone Sul", o Brasil está autorizado a violar sua Constituição e a desenvolver armas nucleares.

Mas, as críticas de Frias Filho ao presidente Lula e à nossa política externa não resistem aos fatos. Ele diz, por exemplo:"Vamos confrontar os Estados Unidos, sim, e cada vez mais. Mas vamos fazê-lo quando for relevante para o Brasil, não para realizar as fantasias ideológicas da militância que aplaude o presidente Lula e seu chanceler”.

Hillary é do Partido Democrata e a Folha não a critica

Aí, não sei do que ele está falando, se da retaliação autorizada pela OMC ou da questão de Honduras, já que para a Folha - que apoiou o golpe de 64 no Brasil - devíamos ter reconhecido os golpistas hondurenhos e expulsado o presidente constitucional daquele país, Manuel Zelaya, de nossa embaixada.

Outra critica é sobre a filiação do chanceler Celso Amorim ao PT. Ele a sustenta com a tese de que isso não vale em nenhum país democrático. Frias Filho defende: "Chanceler não deveria ter partido. Parodiando Clemenceau (1841-1929), a diplomacia é assunto sério demais para ser relegado a diplomatas e a ideólogos partidários”. Ora, e o exemplo da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton filiada ao Partido Democrata? A Folha a critica por isso?

O articulista revela, assim, sua concepção elitista e autoritária de democracia e Estado. Sua grande tese é que política externa é uma combinação de direitos humanos - daí sua audaciosa e vibrante defesa das armas nucleares ! - e independência.

Direitos humanos que viram pó num mundo dominado por potências nucleares e países sem acesso a essas armas. Essa situação sugere que a única saída, ao contrário do que propõe Frias, é o desarmamento e o controle dos arsenais nucleares pelas Nações Unidas de fato e não como acontece hoje, pelos Estados Unidos.

Articulista defende autodeterminação relativa

Essa defesa de Frias Filho da autodeterminação relativa é feita muito ao gosto das superpotências: exige que condenemos a violação dos direitos humanos em todo e qualquer país, sem que se invoque a independência e a autodeterminação desta ou daquela nação.

Esquece, assim, o recente golpe de Estado em Honduras quando ele e o jornal de sua propriedade não se esmeraram exatamente pela defesa dos direitos humanos. Ali, na prática, prevaleceram os interesses políticos, ideológicos e partidários da Folha.

Da mesma forma o Brasil em sua política externa deve levar em conta seus interesses e objetivos para defender os direitos humanos no momento e na forma que julgar adequada. E não quando a diplomacia e os interesses dos Estados Unidos o exijam, como o fazem agora no caso do Irã e de Cuba.