Você já conhece a biografia de Dilma?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Dilma Rousseff - Presidente do Brasil

Dilma Vana Rousseff, nascida aos 14 dias de dezembro de 1947, é economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ministra Chefe da Casa Civil filiada ao PT (Partido dos Trabalhadores), candidata a sucessão do atual Presidente Lula.

É filha de Pedro Rousseff naturalizado brasileiro e da dona de casa, ex-professora Dilma Jane Silva natural de Nova Friburgo Rio de Janeiro, tem como irmãos: Igor e Zana Lúcia (morta em 1977).


Dilma e seus irmãos obteve uma formação clássica, tendo aulas de piano e francês, Dilma estudou no Colégio Sion de Belo Horizonte, incentivada pelo pai, Dilma adquiriu logo cedo o gosto pela leitura.


Em 1965, Dilma trocou o conservador Colégio Sion pelo Colégio Estadual Central de Belo Horizonte escola pública mista onde os estudantes secundaristas faziam grande agitação, por conta do recente golpe militar. Dilma afirma que foi nessa escola que iniciou a sua carreira política, onde percebeu que o mundo não era para “debutante”.


Iniciando a sua atuação política em 1967 ingressou na política operária - POLOP organização fundada em 1961, oriunda do Partido Socialista Brasileiro. Mais tarde Dilma se filiou ao COLINA (Comando de Libertação Nacional) posteriormente ingressou no VAR PALMARES (Vanguarda Popular Revolucionária) todos os dois últimos grupos tinham como objetivo a luta contra a ditadura militar e a favor da democracia e da liberdade.


Dilma foi capturada pelos militares em 16 de janeiro de 1970 na Rua Augusta em um bar que servia de ponto de encontro para os militares na cidade de São Paulo. Foi levada para o Oban (Operação Bandeirantes), no mesmo local onde cinco anos depois Vladimir Herzog perderia a vida. Dilma foi torturada por vinte e dois dias com palmatória, socos, pau-de-arara choques elétricos. Conforme Maria Luísa Belloque, uma companheira de cela, "A Dilma levou choque até com fiação de carro. Fora cadeia de dragão, pau-de-arara e choque para todo lado". Dilma ficou presa em poder dos militares por quase três anos.


Quando Dilma saiu do presídio Tiradentes em São Paulo no final de 1972, com 57 Kg dez quilos mais magra e com uma disfunção na tireoide por conta das constantes torturas que sofreu. Passou um período com sua família em Minas Gerais para se recuperar e posteriormente ficou algum com sua tia em São Paulo e depois mudou-se para Porto Alegre, onde Carlos Araújo seu companheiro cumpria os últimos meses de sua pena como preso político. Ficou na casa dos seus sogros e assim Dilma podia visitar seu companheiro com frequência quase todos os dias, levando jornais e até livros políticos, disfarçados de romances.


Sua carreira política política foi iniciada logo após o bipartidarismo, participou dos esforços com Leonel Brizola para a recriação do Partido Trabalhista Brasileiro. Após a perda da sigla, participou da fundação do PDT (Partido Democrático Trabalhista). Seu companheiro Carlos Araújo foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul em 1982.


Em 1985 Dilma e Carlos Araújo dedicaram-se com afinco à campanha de Alceu Collares à prefeitura de Porto Alegre, sendo que em sua casa foi preparado grande parte do programa de governo que seria implantado na cidade de Porto Alegre.


Dilma foi nomeada Secretária Municipal da Fazenda de Porto Alegre, sendo seu primeiro cargo no executivo. Collares ressaltava a competência de Dilma para ocupar o cargo lembrando que em sua gestão foi exemplo de competência e transparência.


Em 1990, Dilma assume a presidência da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul onde tinha sido estagiária na década de 1970. Permaneceu até o fim de 1993, quando foi nomeada Secretária de Energia, Minas e Comunicação, apoiada por Alceu Collares e Carlos Araújo.


Dilma assume a Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul no governo de Olívio Dutra (PT) e aumenta a capacidade de atendimento do setor elétrico em 46% no estado, devido a um programa emergencial de obras onde participaram estatais e empresas privadas. Em janeiro de 1999, Dilma viaja a Brasília e alerta as autoridades do setor elétrico de que, se não fossem feitos investimentos em geração e transmissão de energia, seria verificado um apagão nacional.


Durante a crise energética prevista e alertada por Dilma no final do governo tucano de Fernan do Hnerique Cardos, os três estados do sul não foram atingidos pela crise, não sendo imposto qualquer racionamento. Mesmo assim houve economia voluntária de energia e Dilma tentou obter uma compensação, como era concedido nas demais regiões. O irresponsável governo de FHC não cedeu e Dilma conseguiu contemporizar junto a iniciativa privada gaúcha. Conforme Pedro Parante então chefe da Casa Civil no governo FHC reconhecia "Ela é pragmática, objetiva e demonstrou que tem dialógo fluído com o setor empresarial".


Dilma em 2001 foi convidada a participar do grupo que discutia os projetos na área de minas e energia da plataforma de governo de Lula para as eleições em 2002. Dilma chegou tímida para integrar a equipe com vários professores, mas logo se sobressaiu com sua objetividade e bom conhecimento do setor.


Lula, eleito, escolheu Dilma para titular da pasta. Segundo declarou: "Já próximo de 2002, aparece por lá uma companheira com um computadorzinho na mão. Começamos a discutir e percebi que ela tinha um diferencial dos demais que estavam ali porque ela vinha com a praticidade do exercício da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. Aí eu fiquei pensando: acho que já encontrei a minha ministra aqui". Olívio Dutra ao ser consultado elogiou os méritos técnicos de sua secretária de Minas e Energia.


Sua gestão no ministério foi marcada pelo respeito aos contratos da gestão anterior, pelo esforço em evitar um novo apagão e pela implementação de um modelo elétrico menos concentrado nas mãos do Estado. Quanto ao mercado livre de energia, Dilma não só manteve como o ampliou. José Luiz Alquéres, presidente da Light é um dos que elogia o modelo implantado pela ministra Dilma. Convicta que investimentos urgentes em geração de energia elétrica deveriam ser feitos para que o país não sofresse um apagão Dilma investiu pesado no setor aumentando a capacidade de produção elétrica brasileira evitando assim novos racionamentos de energia, garantindo o crescimento econômico com desenvolvimento sustentável do país.


Geração de empregos: Ao assumir o ministério, Dilma defendeu uma nova política industrial para o governo fazendo com que as compras da plataformas pela Petrobrás tivessem um conteúdo nacional mínimo, que poderiam gerar 30 mil empregos no país. Argumentou que não era possível que uma obra de 1 bilhão de reais não fosse feita no Brasil. As licitações para as plataformas P-51 e P-52 foram então as primeiras no país a exigirem um conteúdo nacional mínimo. Houve críticas a exigência, sob o fundamento de que isso aumentaria os custos da Petrobrás, mas Dilma defendeu a capacidade do país em produzir navios e plataformas, afirmando que a nacionalização, que variava entre 15% e 18% passou a ser de mais de 60%. Lula reconheceu que, visto apenas sob a ótica da empresa, o custo foi maior, mas não se deveria mirar apenas o custo imediato, mas sim o fortalecimento da ciência e da tecnologia nacionais. Em 2008, a indústria naval passou a empregar mais de 40 mil pessoas, em comparação às 500 pessoas empregadas em fins da década de 1990, quando o governo ainda estava nas mãos dos tucanos, fato que é decorrente da exigência da nacionalização, levando a indústria naval brasileira à condição de sexta maior do mundo em 2009.


Luz Para Todos, Dilma propôs acelerar as metas de universalização do acesso a energia elétrica, que tinha como prazo final 2015, propondo que 1,4 milhões de domícilios rurais fossem iluminados até 2006. Argumentou que a universalização era uma meta de inclusão social , devendo fazer parte de programas como o Fome Zero, não sendo possível supor que seja um programa que dê retorno financeiro. Nogoverno tucano, havia sido lançado o programa "Luz no Campo", com objetivo de incentivar o agronegócio e prevendo o custeio pelo benefício, sendo que o programa governamental propunha-se a fincanciar o custo. A meta do programa dos tucanos era atender apenas um milhão de famílias, mas até o final do governo pouco mais da metade haviam sido atendidas. Conforme Dilma afirma, o programa anterior só obteve resultados nos estados onde os governos locais subsidiaram a população. Defendendo então, um programa altamente subsidiado pelo governo, que não deveria apenas financiar, mas custear a universalização. O subsidio era apenas para o consumidor final.


O programa Luz Para Todos sob a coordenação de Dilma foi lançado em novembro de 2003, concentrando em beneficiar regiões de baixo índice de desenvolvimento humano e famílias com renda até três salários mínimos. A meta do programa era atender até 2008 dois milhões de famílias, meta alcançada. Em abril o governo decide ampliar o programa, prevendo-o até 2010, para beneficiar mais 1,17 milhões de famílias. A Região Nordeste concentrou 49% das ligações do programa, que representou de janeiro de 2005 a maio de 2008, 37,8% detodas novas ligações elétricas na região, fazendo com que o nordeste pela primeira vez ultrapassasse a Região Sul no consumo de energia elétrica.


Lula surpreendeu mais uma vez e escolheu Dilma para o cargo de Ministra Chefe da Casa Civil. Pra Gilberto Carvalho, secretário particular do presidente, Dilma chamou a atenção pela coragem de encarar situações difícieis e pela capacidade técnica. Franklin Martins, afimou que Lula teria ficado muito bem impressionado com a gestão de Dilma nas Minas e Energia, evitando outro apagão: "Lula percebeu que ela fazia as coisas andarem". Para o Senador Pedro Simon (PMDB-RS), desde que Dilma assumiu o ministério, "a seriedade está se impondo na Casa Civil".


O Consulado dos Estados Unidos em São Paulo encaminhou ao Departamento de Estado, logo após a posse de Dilma na Casa Civil, um dossiê traçando seu perfil detalhando, falando de seu passado como militante, gostos e hábitos pessoais e características profissionais, sendo descrita como técnica prestigiada e detalhista, com fama de workaholic e com grande capacidade de ouvir.


Dilma Rousseff é considerada a gerente do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Lula também a chamou de "mãe" do PAC, designando-a responsável pelo programa em todo o país e informando a população que devem cobrar dela o andamento das obras.


Dilma foi casada duas vezes o seu primeiro marido foi o jornalista Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, que a levou a militância política. Seu segundo esposo foi Carlos Franklin Paixão de Araújo, com quem teve a sua única filha, Paula, ao lado de Carlos Araújo Dilma reconstruiu a sua vida em Porto Alegre.


Em abril de 2009, Dilma revelava a toda nação que estava se submetendo a um tratamento contra um linfoma, um câncer no sistema linfático, que havia descoberto a partir de um nódulo na axila esquerda, mas as chances de cura eram de 90%. Em meados de maio, foi internada no Hospital Sírio Libanês com fortes dores na pernas, sendo diagnosticado miopatia, inflamação muscular decorrente do tratamento contra o câncer. No ínicio de setembro do mesmo ano, revelou ter concluído o tratamento de radioterapia, comemorando a sua cura o que foi confirmado pela equipe médica do hospital. Dilma teve que raspar os cabelos devido ao tratamento, passando a usar peruca, atualmente já está com seus cabelos naturais.


O vice presidente da República, José Alencar considera o temperamento da ministra "dedicado" e "sério", assim como "bravo". Para ele, o eleitor irá ver nesse temperamento qualidades "ecepcionais" para o comando do país.


Sobre o seu temparamento Dilma afirma: "... eu acho interessante o fato de que a mulher, quando ela exerce um cargo com alguma autoridade, sempre é tachada de dura, rígida, dama de ferro ou qualquer coisa similar. E eu acho isso, de fato, um esteriótipo. É um padrão, uma camisa de força que tentam enquadrar em nós mulheres."


- Dilma, ao confrmar que já se sentiu discriminada por ser mulher.


"Atualmente Dilma é a candidata a sucessão presidencial do PT, nos oito anos que está no governo Lula seja na pasta das Minas e Energia ou da Casa Civil, Dilma sempre demonstrou sua seriedade, comprometimento, dinamismo, transparência e competência para solucionar problemas e alcançar o mais rápido possível as suas metas quando não as supera, qualidades que a fez destaque na gestão do presidente Lula.


Dilma é a peça fundamental para a continuação dos projetos iniciados por Lula como a superação da fome e da miséria que tem modificado o país e o transformando em apenas oito anos.


Lula com sua credibilidade e popularidade junto ao povo brasileiro apresenta a mulher que ele confia em conduzir o Brasil nos próximos anos, para que possamos continuar crescendo e superando a pobreza, manter o nosso ciclo de crescimento sustentável da economia e distribuir renda e diminuir o grande abismo social que separa ricos de pobres.


Em 2010 é Dilma Rousseff presidente do Brasil, uma mulher de garra e força que sempre venceu na vida e segue trabalhando construindo um Brasil melhor. Uma mulher para continuarmos escrevendo a nova história do povo brasileiro, a história de um novo Brasil!


Dilma Rousseff Presidente do Brasil"